terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

To be or not to be

Hoje é um daqueles dias em que só me apetece cometer um assassinato. Começo pelo facto de enquanto toda a população (se fôr minimamente inteligente) se encontra no remanso do lar, quentinha e na ronha, eu estou a trabalhar, ou melhor, a cumprir horário porque como se compreende nada acontece nestes dias. Para piorar as coisas, o tempo está uma neura, está um daqueles dias de lareira, vinho e gajo. A ordem, mas nunca as parcelas, é completamente arbitrária. Aliás, estou tão modernaça que até podem ser todas ao mesmo tempo.
Mas mau, mau, mau é ter passado uma noite inteira a ser massacrada por duas outras taurinas que juram a pés juntos que eu não sou Touro, não posso ser e nada as poderá demover de tal opinião. Eu já disse e redisse que não sou "catalogável", não me encaixo em nenhuma categoria e, garantidamente, nunca sou, faço ou digo aquilo que se espera. Mas sou Touro, com ascendente em Leão, claro, e disso não restam dúvidas. As minhas caras parceiras taurinas é que se têm de habituar a este modo tão peculiar de o ser. Para ser honesta, acho que sou uma taurina "aditivada", levei uma injecção de adrenalina ao nascer e até hoje o efeito perdura.
Por todos os motivos e mais alguns e sobretudo porque acredito, como diz a canção, que "não sou a única" lanço daqui um repto:

Nascidos a 30 de Abril de todo o mundo uni-vos. Nós não somos Touros de 2ª.

Beijocas energéticas